Promotor quer termo de ajuste para impactos da arena

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Torcedores permanecem na Rua Caraíbas mesmo após início do jogo

Representantes da Sociedade Esportiva Palmeiras (Luciano Pupo Filho e Guilherme Lipi) e Allianz Parque (Mike Willian e Eduardo Rigotto) se reuniram na quinta-feira (12) com o subprefeito da Lapa, José Antonio Varela Queija, para discutir ações com relação a limpeza e combate ao comércio ambulante no entorno da arena alviverde para o Termo de Ajuste de Conduta proposto pelo promotor de Habitação e Urbanismo Reynaldo Mapelli Junior. Em ação pública, moradores reclamam de vazamento de som, problemas de trânsito, ocupação da via pública e calçadas por torcedores e ambulantes, lixo e segurança, entre outros problemas causados em dias de eventos. Moradora da região, a presidente da Associação de Amigos da Vila Pompeia, Maria Antonietta de Lima e Silva, diz que em dia de jogos a situação se agrava. No domingo (no jogo do Palmeiras com Vasco) amarram uma bandeira gigante da torcida organizada em cima dos carros estacionados na Rua Caraíbas. A polícia teve que ser acionada para retirada da bandeira dos veículos porque ninguém conseguia sair.

Além das portarias da Avenida Francisco Matarazzo e Turiassu, a Rua Caraibas é o ponto de encontro preferido dos torcedores do Palmeiras. Muitos acabam por acompanhar a disputa na rua em frente ao clube, pela televisão, e aproveitam para consumir alimentos e bebidas em bares e ambulantes. “O promotor fez uma reunião com a vice-prefeita, Nádia Campeão, e ela chamou todos: representantes do Palmeiras, Allianz Parque, CET, subprefeitura, secretaria de Licenciamento, shoppings West Plaza e Bourbon. O promotor quer que a gente apresente uma devolutiva (da reunião) até 24 de novembro para realização de pequenos termos de ajustamento de conduta. Foram criados quatro grupos de trabalho, fiquei com dois grupos: ambulantes e venda de bebida alcoólicas e segundo grupo é limpeza, mas vai ter um grupo de trânsito sobre estacionamento, circulação e dispersão que ficou com a CET, PM e Allianz, Bourbon e West Plaza e um de comunicação no próprio estádio, como é feito na Copa”, explica Queija.

Para resolver o problema do ruído, o subprefeito disse que será acionado o Psiu (Programa de silêncio Urbano). No domingo após o jogo foram recolhidos cerca de três toneladas de lixo, boa parte de garrafas de plástico e de vidro. “O promotor quer que o Palmeiras e Allianz se responsabilize pelo problema do lixo gerado nos dias de jogos ou shows”, revela Queija. “A ideia é que no jogo do dia 2 (de dezembro – última partida do Brasileirão), os pequenos TACs sejam colocados em prática”, conclui o subprefeito.

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