O engenheiro da Secretaria Municipal de Habitação, Carlos Shitakubo acompanhou o assessor de gabinete da Subprefeitura Lapa, Marcos Hirashima, e líderes comunitárias do Jardim Humaitá, Conselho Participativo e de Segurança da Leopoldina na visita a obra parada do Conjunto Habitacional Ponte dos Remédios, no Jardim Humaitá. A Schahim Engenharia deixou a obra no início de abril. O motivo foi a desativação da área de engenharia do grupo que entrou com pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo, em 16 de abril deste ano. De acordo com comunicado da empresa, o total de dívidas a serem reestruturadas era de R$ 6,5 bilhões, na época. No comunicado, o grupo informou que decidiu abandonar suas atividades no campo da engenharia e construção para se concentrar na área de petróleo e gás (após investigação da Operação Lava Jato). A segunda colocada na licitação foi chamada para assumir o projeto, mas não se interessou. A terceira colocada Paez de Lima/Simétrica foi convidada e conclui processo de entrega da documentação para assinar o contrato e assumir a obra.
Com a saída da Schahim, as unidades habitacionais que estavam quase concluídos tiveram pias, sanitários e instalações elétricas e hidráulicas, vitrôs e janelas furtados. O novo consórcio terá que refazer o investimento e dar continuidade à construção da primeira fase do conjunto habitacional da Prefeitura. “Foi cortada a energia e a água, a Schahim deixou três contas sem pagar”, revela o engenheiro de Sehab. No final da visita, engenheiros da Paez de Lima/Simétrica, Valdir Oliveira Junior e Marcela Liutti, chegaram ao local. A idéia, segundo eles é dar continuidade ao projeto logo após a assinatura do contrato e emissão da ordem de serviço. Shitakubo acredita que a construção seja retomada no início de 2016. O consórcio terá 18 meses para concluir a obra.