Foto: Maria Isabel Coelho
O Parque Leopoldina Orlando Villas Bôas nem parece o espaço de lazer que recebia a comunidade até pouco mais de um ano. Fechado pela justiça em março de 2015 por suspeita de contaminação do solo, o cenário é de abandono com mato que encobre a trave do campo de futebol. “Realizei terça-feira (31) a Audiência Pública sobre o Parque Orlando Villas Bôas, na Comissão de Meio Ambiente da qual sou presidente. A Helena Werneck da Secretaria do Verde informou que a Cetesb concluiu o laudo de contaminação há 5 dias. Agora vamos monitorar a entrega do laudo à juíza, para finalmente derrubar a liminar”, disse o vereador Glberto Natalini – autor da Lei de criação do parque.
Apesar das reclamações da comunidade e de conselheiros do parque, a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente informa que “continua realizando ações de conservação da área.
Em nota, a secretaria afirma que renovou com a Sabesp (proprietária do terreno do parque), o Termo de Permissão de Uso (TPU) da área onde está o parque, por dois anos, enquanto aguarda a decisão judicial para reabertura da area à população.
De acordo com a Sabesp (dona do terreno), no que depender da companhia, o parque será devolvido o mais breve possível à população. A Sabesp ressalta que vem renovando a permissão de uso da area à Prefeitura, ainda que esta descumpra os compromissos assumidos como a renovação do DUP (Decreto de Utilidade Pública) que expirou em julho de 2014 e o reembolso do IPTU que a Sabesp vem pagando pela área que está em posse do Município. O último IPTU pago pela Prefeitura foi em 2013 e o acumulado devido se aproxima de R$ 2,5 milhões. A Sabesp ressalta ainda que cabia à Prefeitura fazer o estudo sobre a contaminação do local, mas não o fez. A Sabesp afirma que pelo compromisso com a comunidade, decidiu realizar o estudo, o qual já foi entregue à Cetesb, à Justiça e ao Ministério Público. A Cetesb pediu informações complementares (de uma area maior) que serão entregues até o final de julho.
