A coordenadora de Políticas para a População em Situação de Rua, Júlia Carvalho Ferreira Barbosa Lima, e seu adjunto, José Cano Herédia Neto, se reuniram na segunda-feira, 12, com conviventes do albergue Zancone, da Avenida Gastão Vidigal, representantes do Fórum Social e a gerente do Instituto Rogacionista responsável pelo centro de acolhimento, Dulcinéa Pastrello, para a consulta pública do Plano Municipal da População em Situação de Rua. Participaram da consulta o chefe de gabinete da Subprefeitura Lapa e integrante do Fórum Social, Adaucto Durigan e o jornalista Eduardo Fiora.
Os usuários do sistema se manifestaram. Eles apontaram problemas como a demora no atendimento do SAMU (Serviço Médico de Urgência) ao morador de rua e pediram cursos de qualificação. “Eles manifestaram o desejo de voltar a estudar. Tinha o EJA (Educação de Jovens e Adultos) na Escola Dilermando (Leopoldina), mas eles reclamavam de não ter roupa e sapatos adequados e ficavam sem graça. Acabavam abandonando as aulas”, disse Dulcinéa.
Com menos de 20 dias do final da gestão do prefeito Fernando Haddad, a coordenação de Políticas para População em Situação de Rua da Secretaria Municipal de Direitos Humanos levantou a possibilidade de levar as aulas (do MOVA) para dentro do albergue como forma de facilitar o acesso dos conviventes ao estudo. As reivindicações dos abrigados também incluem trabalho e habitação.