Conseg Leopoldina discute efetivo policial e segurança em escolas

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Foto: Bárbara Dantine

Bárbara Dantine
Leandro Benko e membros do Conseg

A reunião mensal do Conseg Leopoldina foi realizada na quinta-feira (16), com a mesa composta pelo presidente, Jairo Glikson, o delegado Elder Leal do 91º DP, o capitão da PM Antônio Rivoiro, Rafael Soares da CET e Leandro Benko da Prefeitura Regional da Lapa.

Foram realizados dois informes pelo presidente Jairo Glikson antes de ele passar a palavra à população. Ele falou sobre um ofício expedido pelo corpo de bombeiros sobre escolas da região, como as escolas estaduais Alexandre Von Humboldt, E.E. Reinaldo Ribeiro da Silva, Senai, EMEI Sarita Camargo e a creche municipal da Rua Conselheiro Olegário, sendo que foram ressaltados problemas como falta de projeto técnico adequado e vistoria, má distribuição de extintores, falta de sinalização, entre outros.

Glikson ainda falou sobre a devolutiva da solicitação feita pelo Conseg e membros de entidades que pediram à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo o aumento de efetivo policial para a região. Em resposta, a Secretaria afirma que a necessidade de efetivo policial é calculada a partir de diversos fatores, como localização, demografia, índice de criminalidade, entre outros. Informa ainda que o efetivo da Vila Leopoldina é proporcional às demandas da região, e que se fosse para aumentar o efetivo na região deveria ser realizado o aumento da Polícia Militar como um todo, o que só é possível através de um projeto de lei enviado pelo legislativo. Moradores da Leopoldina lamentaram a devolutiva e Carla Banietti, da Assampalba, afirma que irá continuar lutando por melhorias para a polícia no bairro.

O prefeito regional Carlos Fernandes foi o primeiro a se manifestar na reunião e falou sobre a questão da ação Plantio Global, que previa a plantação de 300 árvores na Avenida Gastão Vidigal, o que gerou um debate acalorado entre os moradores. “Queria dizer que o principal responsável sou eu. Pessoas vieram falar comigo (sobre o projeto) e eu acolhi porque era importante para a cidade. Vou suspender o plantio porque não há concordância”, afirma.

Moradores se queixaram do projeto porque acreditam que a plantação na Avenida Gastão Vidigal prejudicaria a iluminação e poderia propiciar mais atos criminosos na região. Já os presentes na reunião falaram sobre questões como o aumento de barracas próximas ao Cingapura Madeirit, árvores que afetam a rede elétrica, pintura de faixa de pedestres na Rua Schilling, entre outros.

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