EMEI Dona Leopoldina é destaque em gestão de resíduos

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Foto: Divulgação

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Gilberto Natalini, Bruno Covas e Alexandre Schneider no lançamento do manual que traz o exemplo da EMEI

A Prefeitura lançou na terça-feira (18) o Manual para Gestão de Resíduos Orgânicos nas Escolas, com casos exemplares como o da EMEI Dona Leopoldina, na Lapa. A escola de educação infantil tem 230 estudantes e gera cerca de 300 kg de resíduos orgânicos que são tratados e transformados em composto para adubar a horta da unidade.

O manual é resultado de seis meses de pesquisas realizadas junto a 18 escolas municipais que já adotam iniciativas de compostagem, como a Dona Leopoldina, ou unidades que possuem interesse em iniciá-las. A publicação orienta sobre a separação e reciclagem dos resíduos orgânicos para incentivar as escolas a reduzir o desperdício de alimentos e diminuir as emissões de gases de efeito estufa, decorrentes da decomposição do material. “A gente quer levar esta experiência para as mais de 1500 escolas municipais. Não só a compostagem, mas todo um processo de educação ambiental vigoroso para trabalhar as questões relativas ao meio ambiente e sustentabilidade. A gente quer que as crianças possam aprender inglês, matemática, português e queremos formar cidadãos, e são esses os valores que temos na nossa rede”, disse o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider.

O prefeito em exercício Bruno Covas lembrou que o projeto agrega vários fatores: a parceria, a redução da emissão dos gases, o melhor tratamento do resíduo sólido e a geração de cidadãos mais conscientes. Para o secretário do Verde e Meio Ambiente, Gilberto Natalini, enfrentar o desafio da gestão dos resíduos orgânicos é uma questão prioritária.

Segundo estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, as escolas municipais paulistanas de ensino infantil, fundamental e médio geram cerca de 30 mil toneladas de resíduos orgânicos provenientes das 245,7 milhões de refeições servidas por ano aos estudantes. Com a manutenção das áreas verdes e hortas das escolas, o total de resíduos atinge 45 mil toneladas por ano, que seguem para os aterros sanitários. Se esses resíduos fossem tratados nas próprias escolas, cerca de 40 mil toneladas de CO2 deixariam de ser emitidas na atmosfera.

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