Uma moradora da Rua Ulpiano encaminhou uma queixa à redação sobre a ocupação da passagem da Rua Bartolomeu Belli por um morador em situação de rua. “Um morador de rua fez ali um barraquinho que passou a habitar. Vários moradores denunciaram o fato na Subprefeitura (Prefeitura Regional da Lapa) que limitou-se a retirar entulho do local e não o morador. No mês de abril, apavorados, alguns moradores da Rua Ulpiano perceberam fogo alto a lamber o muro dos fundos e correram para ver a invasão. O morador de rua, por lá se sabe qual motivo, ateou fogo em diversos objetos e mato do local. Quando nós, os proprietários, chegamos, ele percebeu que fizera uma grande besteira e pôs-se a combater o fogo, com a ajuda dos moradores da Rua Ulpiano. A invasão está aumentando, é um verdadeiro processo de origem de uma favela e, como é via pública, só a Prefeitura / Subprefeitura podem adotar postura para evitar o surgimento de uma favela no local e tirar os moradores de rua do local, mas não estão se movimentando para tal”, declara.
Vistoria – A Prefeitura Regional da Lapa realizou na quinta-feira (11) a vistoria do local e afirma que a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social será acionada para encaminhar as pessoas em situação de rua (que queiram ir) para abrigos. Já a Secretaria das Prefeituras Regionais informou que os possuidores dos materiais que serão recolhidos, serão notificados no local e no momento do recolhimento dos pertences, e eles receberão o contralacre com a informação de que poderão retirá-los no prazo de 30 dias corridos contados da apreensão, no local indicado pelos agentes. Decorrido o prazo sem que ocorra a retirada dos bens, eles serão descartados, cessando a responsabilidade da Prefeitura pela sua custódia. Os bens inservíveis, excessivamente deteriorados ou que não revelem valor econômico ou utilitário sob qualquer perspectiva poderão ser descartados de imediato. De acordo com o decreto 57.581/2017, está garantida a proteção de direitos e bens de todas as pessoas, em especial aquelas em situação de rua. As equipes sociais devem comunicar as ações de zeladoria, além de ofertar os serviços sócio-assistenciais.
Quer dizer: a pessoa vem na sua porta se instala, faz o que quer (bota fogo onde bem entender) e você não tem pra quem reclamar, quer dizer você deveria no mínimo, colocá-la pra dentro da sua casa com mulher e filhos , alimentá-los e de quebra: dar dinheiro pra que eles usem as drogas que quiserem né… é assim que funciona, estamos perdidos nesta terra, jogados as traças, ratos e baratas…., neste pais de políticos ladrões.