Faltando pouco mais de um ano para as próximas eleições, a sociedade está cada vez mais descrente dos políticos. Pelo menos é o que se sente nas ruas. Não que só tenha picaretas, também existe políticos bons, mas é que a cada dia surgem mais e mais delações comprometendo esse ou aquele político ou empresário por desvio de dinheiro público, caixa 2 de campanha e todo tipo de falcatrua que nem se imagina.
A montanha de dinheiro desviada dos cofres da Nação beneficia poucos, enquanto a população necessita de investimentos em escolas, leitos em hospitais, moradia, etc.
O livro Veias Abertas da América Latina, escrito por Eduardo Galeano no início dos anos 70, já alertava para a receita de desenvolvimento de um País como o nosso: investimento em Educação. Ao que parece a maioria dos nossos políticos não conhecem a obra, nem outras tantas que mostram a importância na formação do cidadão.
Enquanto uns roubam da sociedade, outros dão exemplo de cidadania com trabalho voluntário. É o caso de Léa Dezotti de Moraes. Moradora da região da Vila Romana, ela fundou o Grupo Escoteiro Quarupe há 23 anos. Léa segue os passos da mãe, Ruth Marchezani, que queria promover alguma atividade para as crianças de sua vizinhança, ainda em Araras, e encontrou no escotismo sua motivação. Quando se mudou para São Paulo, para a Vila Romana, coube à Léa fomentar o escotismo na região. Foi assim que nasceu o Grupo de Escoteiros Quarupe que nesse domingo comemora os 23 anos de fundação, em evento no Pelezão (sede do grupo).
O Escotismo é um movimento educacional que, por meio de atividades variadas e atraentes, incentiva os jovens a assumirem seu próprio desenvolvimento, a se envolverem com a comunidade, formando verdadeiros líderes. Por meio da proatividade e da preocupação com o próximo e com o meio ambiente, o escotismo forma jovens engajados em construir um mundo melhor, mais justo e mais fraterno. O movimento é apartidário e valoriza a participação juvenil em esferas políticas, participando de processos de decisão em conselhos, conferências e demais grupos de trabalho.
A chefe escoteira Léa considera gratificante participar da formação do caráter dos jovens. Assim como muitos voluntários, ela enfrenta desafios, mas não abandona o grupo.
Seu trabalho é importante e contribui para dar à sociedade políticos mais éticos e comprometidos com o povo. Léa é um exemplo a ser seguido que prepara cidadãos para um futuro melhor, mais ético e humano.