O pátio da CET localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina recebe mensalmente cerca de 1800 placas danificadas provenientes de toda a cidade. Dessas, 1500 são recuperadas e as demais unidades que não têm condições de manutenção são encaminhadas ao Departamento de Gestão de Suprimentos e Serviços da Secretaria Municipal de Gestão, responsável pelo leilão do material. Os recursos arrecadados são destinados aos cofres públicos.
Além do trabalho de reciclagem, a unidade também auxilia na inclusão, em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) com seis vagas de trabalho destinadas aos usuários do Centro de Acolhida Zancone. Atualmente, quatro estão empregados, e auxiliam no lixamento das palcas e pintura. Entre eles está Edvando de Moura, que deixou Salvador para vir a São Paulo, mas, sem nenhum parente na cidade, acabou vivendo nas ruas por dois meses, até ir para o Zancone. Hoje ele já deixou o albergue e aluga um quarto com o dinheiro do seu trabalho. “Deus abriu essa porta e eu quero trabalhar para ajudar minha mãe e minha família (que estão em Salvador)”, afirma. José Eduardo Canhadas, gerente de sinalizações da CET, elogia os trabalhadores que vieram do albergue. “Eles são bastante esforçados”, afirma.