A Ponte Pirituba-Lapa é um pedido legítimo dos moradores da região de Pirituba que há mais de 20 anos têm seu deslocamento para a região central e o uso das marginais limitados.
Infelizmente, depois de tanta espera, aguardava-se um projeto à altura destes anseios, algo que não aconteceu. O projeto contém diversos vícios, vejamos os principais.
Os corredores de ônibus não se correlacionam e não houve uma análise de impacto viário de terminal a terminal a fim de garantir a fluidez do transporte público bairro a bairro.
O direito de ir e vir foi suprimido ao não se contemplar alças de acesso às marginais, obrigando as pessoas a circularem dentro dos bairros em gargalos de trânsito, mesmo sabendo-se que 50% do fluxo de veículos se destinam às marginais.
O projeto tem como base uma fotografia do momento, desprezando o volume futuro de tráfego de veículos tanto de Pirituba como da Vila Anastácio em razão da expectativa de mais de 35.000 novas moradias no entorno.
Além disso, nas audiências públicas ficou claro que não há recursos disponíveis para fazer a ponte neste momento. Políticos de Pirituba, incluindo o Prefeito Regional, tentaram inutilmente incitar uma suposta rivalidade entre bairros, no afã de aprovarem às pressas um projeto duvidoso. É um discurso raso frente a um projeto muito ruim.
Os técnicos da Prefeitura prometeram reavaliar o projeto. A população aguarda.
A Associação Viva Leopoldina, como outras associações da região, apoia a construção da ponte, desde que corretamente, sem perda de Dinheiro Púbico e PONTE COM ALÇAS.