Para comemorar

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Contrariando a quase unanimidade (sempre burra, lembrando Nelson Rodrigues) de que num futuro não muito distante toda leitura se dará pelo meio digital, números recentes apontam que as vendas de e-books empacaram e correspondem a pouco mais de 1% do faturamento das editoras brasileiras.

Constantemente recebemos pedidos para a entrega dos exemplares impressos das edições do Jornal da Gente, a despeito de mantermos há anos uma versão digital do Jornal (www.jornaldagente.inf.br). Quando informados desta alternativa, a resposta dos leitores é invariavelmente a mesma: “gosto do jornal impresso”.

Mas não deixa de ser surpreendente o relatório do provedor dos nossos sites que aponta um crescimento contínuo de nossos leitores digitais. Somente neste último ano, de dezembro de 2016 a dezembro de 2017, passamos de uma média semanal de 7.500 leitores digitais para pouco mais de 13 mil. Um crescimento expressivo que deve ser comemorado, por diversas razões. A principal delas, sem dúvida, a importância que este tipo de informação produzida tem para os moradores da região. E a pouca disponibilidade dela em outras fontes que sejam confiáveis e imparciais. A outra razão, claro, o aumento de leitores que se somam aos mais de 70 mil atingidos semanalmente pela edição impressa. Isso nos leva a readaptar a frase de Umberto Eco: “Não contem com o fim do jornal”.

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