Não queremos revisão

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Após 4 anos e cerca de R$ 800 milhões no seu fundo, a Operação Urbana Consorciada Água Branca realizou pouco do que está previsto para o uso deste dinheiro: falta terminar a canalização do Córrego Água Preta para conter alagamentos na Pompéia. Não há previsão do início das obras de habitação de interesse social que atenderão famílias que eram das favelas da região ou do prolongamento da Avenida Auro Soares de Moura Andrade. E a reforma emergencial do Conjunto Água Branca está parada. A nossa região e a cidade ainda não viram a OUCAB acontecer.

Enquanto isso, a gestão municipal quer alterar a Lei da OUCAB com a justificativa de melhorar a atratividade para o mercado imobiliário, e propõe reduzir algumas diretrizes e exigências previstas na lei que foram conquistas da sociedade, no amplo processo participativo realizado durante a sua primeira revisão, em 2013.

Os representantes eleitos dos moradores, ONGs, movimentos de moradia e entidades acadêmicas e sindicais no Grupo de Gestão da OUCAB não concordam com a revisão da lei. Entendem que a proposta da gestão municipal não atende as reais necessidades da nossa região, como ficou evidente nas manifestações dos moradores na audiência pública realizada no último dia 14.

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