Além da tragédia no Largo do Paissandu, três temas relacionados à Zona Oeste colocam a Habitação no centro dos debates sobre política urbana. Recentemente, foram apresentados os estudos sobre o PIU Vila Leopoldina/Villa-Lobos. Também foi anunciado o início das obras da Comunidade do Sapo com recursos da Operação Urbana Consorciada Água Branca, onde uma enchente destruiu o assentamento em março. Já em relação à ZOE Ceagesp, as expectativas aumentam na medida em que o PIU Leopoldina vai tomando forma.
Os moradores da Comunidade do Sapo estiveram nesta quarta-feira (16/5) na Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal e ouviram do Secretário de Habitação, Fernando Chucre, boas e más notícias. Ele anunciou o início das obras de mais de 700 unidades ainda este ano e previu agilizar outras moradias por meio da PPP da Habitação. Entretanto, avisou que os moradores da comunidade estabelecidos atualmente no local não serão atendidos. Ora, se novos recursos são destinados à região, é fundamental enxergar as famílias de menor renda que por anos contribuíram com o desenvolvimento local.
Sobre o PIU Leopoldina, é urgente levantar as demandas nas Comunidades da Linha, do Nove e as invasões das áreas condominiais do conjunto habitacional Cingapura Madeirit. Só assim será possível ter uma ideia dos investimentos necessários e, então, determinar suas fontes entre os recursos advindos da valorização imobiliária e dos recursos da Sehab.