A precariedade dos serviços públicos faz com que as associações se mobilizem para resolver suas demandas. Estas instituições têm o dever de lutar pelos interesses dos moradores, fazendo pressão junto ao poder público e privado para que o bairro usufrua dos seus direitos e deveres. Essas associações não recebem verba pública e o principal meio de sobreviver é do saldo das mensalidades pagas pelos sócios.
O tom que os atuais dirigentes da AALB querem dar ao trabalho que estão desenvolvendo é o de mais políticas públicas, de planejamento junto aos órgãos públicos e não apenas de “apagar incêndio” quando o governo dita as regras. A Lapa de Baixo que queremos terá um projeto tripartite, coordenado pelas redes públicas, AALB e moradores do bairro, sempre engajados nos anseios coletivos. Já estamos recebendo as demandas do bairro, pois uma sociedade unida, organizada e séria sempre terá notoriedade perante as autoridades governamentais, como também sempre dará voz aos moradores da Lapa de Baixo.
Como no nosso bairro temos muitos trabalhadores que passam o dia todo por aqui, nada mais justo que a AALB também dê assistência a essa população, que tem direitos e deveres como cidadãos e contribuem para o planejamento do bairro. A AALB e outros equipamentos vão formar uma força-tarefa para que todos no bairro sejam contemplados.