Cerca de 70 pessoas participaram da reunião do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança) da Vila Leopoldina, na terça-feira (26). Muitos dos presentes demonstraram preocupação com uma onda de assaltos que está ocorrendo na Vila Anastácio e pedem o aumento de policiamento na região.
Outra reclamação foi em relação ao tráfego de caminhões e carretas de grande porte na Rua Botocudos, que causam barulho, danificam a via e já chegaram a romper cabos da rede elétrica. O problema é relatado desde fevereiro, quando a rua passou a ser utilizada como rota alternativa à Marginal Tietê.
Os presentes também pediram poda de árvores e corte de grama na Avenida Doutor Gastão Vidigal, já que os galhos cobrem semáforos, placas de sinalização e facilitam ações criminosas como roubos. Carlos Alexandre de Oliveira da Associação Viva Leopoldina (AVL) relata a volta de barracas no canteiro central da avenida, apesar do Atende que foi implantado próximo ao portão 18 da Ceagesp para atender a população em situação de vulnerabilidade do local. Ele também falou sobre o Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Vila Leopoldina/Villa-Lobos. O grupo questiona o valor de R$ 80 milhões proposto pelas empresas interessadas ao invés dos mais de R$ 200 milhões que seriam recolhidos com a outorga onerosa. Critica também a cessão de terrenos públicos, no caso o da antiga garagem da CMTC, sem considerar o seu valor de mercado.
O barulho de bares no Jardim Humaitá foi denunciado por moradores que cobram ações de fiscalização. O Conseg Leopoldina realizou uma homenagem ao Cabo Georgete por uma prisão em flagrante de quatro criminosos na região, a partir de denúncias feitas pela população. Moradores podem enviar denúncias, fotos e vídeos através do WhatsApp da 2º Cia. do 4º BPM/M, pelo telefone (11) 95640-6949.