O ano começa com muitas emoções. Na esfera federal temos exonerações, declarações que são dadas para logo em seguida serem retiradas, indicações questionáveis para cargos, entre outras situações, com muitas discussões e poucas definições consistentes, mantendo a bipolarização que atingiu seu auge em 2018.
Em São Paulo, as chuvas de verão não pouparam os cidadãos das tradicionais enchentes, sem ao menos amenizar as altas temperaturas. As pessoas já começam a discutir o carnaval, seja para aproveitá-lo ou por temer os impactos que os blocos podem causar nos locais por onde vão passar.
Na Lapa temos a retomada do trabalho de entidades com posse da nova diretoria da OAB Lapa e do comando do 21º Depósito de Suprimentos, sendo que em ambos os casos a promessa é de continuidade dos projetos que já estavam em andamento, com um clima muito amigável. Outras mudanças podem estar por vir em órgãos muito importantes da região, sem ruptura, da mesma forma que em outras entidades.
Volta a discussão pela reabertura do Parque Leopoldina Orlando Villas-Bôas, ainda sem maiores definições de quando o público poderá acessar a área verde. O PIU Vila Leopoldina/Villa-Lobos ainda não teve divulgação no site Gestão Urbana das novas datas para apresentação do projeto. A saída da Ceagesp, debate já antigo, volta a ser assunto do noticiário, com a diferença que, desta vez, prefeitura, governo do estado e união parecem estar mais alinhados para de fato concretizar a saída da companhia de entrepostos da Vila Leopoldina e criar um polo tecnológico internacional no local, o que transformará de vez o bairro.
As preocupações de sempre também estão mantidas, como a queda de árvores em decorrência das chuvas, e apreensão com furtos e roubos no período das férias de final de ano, apesar do 4º BPM/M informar que, comparando o registro de ocorrências entre 20 de dezembro e 11 de janeiro de 2017 e de 2018, houve uma redução nos indicadores criminais na ordem de 55%.
Também já tivemos dois episódios para lamentar. A morte de uma jovem na estação Lapa da CPTM que, por mais que estivesse errada ao pular o muro, é uma tragédia anunciada já que a prática é comum por lá e reforços ou patrulhamento deveriam ser investidos no local. O outro é a morte de Nelson Suguieda, da Defesa Civil da Subprefeitura da Lapa, em decorrência de um infarto. Ele estava sempre presente nos episódios em que a população precisou dele e sempre foi muito solícito com todos que o procuraram.
Com coisas boas, ruins e retomada das grandes questões que envolvem a Lapa, pode-se dizer que não há dúvidas. O ano definitivamente começou.