Na reunião do Conseg Lapa, na segunda-feira (27), os moradores da Lapa de Baixo questionaram o paradeiro do Marco da Lapa de Baixo, que ficava na Praça Sebastião Jayme Pinto. O marco foi inaugurado em 2013 pela Associação Amigos da Lapa de Baixo (AALB), com projeto de Pedro Brondi, de forma a homenagear as duas ferrovias (Sorocabana e Santos – Jundiaí) que foram importantes para o desenvolvimento social e econômico da Lapa de Baixo. Com uma roda de ferro pesada, moradores chegaram a afirmar que havia relatos de que a própria prefeitura retirou o marco.
Outro motivo de reclamação dos moradores do bairro é novamente o CTA da Lapa. Vizinhos se queixam da concentração de pessoas que ficam do lado de fora do Centro Temporário de Acolhimento. Foi relatado que durante o dia, funcionários do CTA falam com as pessoas que estão fora e sugerem o acolhimento, mas muitas das pessoas em situação de vulnerabilidade não aceitam. Os moradores afirmam que pessoas que ficam nas imediações do CTA realizam abordagens agressivas para pedir dinheiro e alimentos. “Esse CTA não devia existir aqui. Temos muitos idosos, as portas das casas são simples e estamos com medo de alguma tentativa de invasão. Ouvimos gritos à noite e sempre chamamos a polícia. Eles vem rápido, mas isso não é o trabalho deles. Não temos nada contra a circulação das pessoas, mas estamos com nossas famílias em risco”, afirma uma moradora.
Também foi citado no encontro os constantes alagamentos do Túnel dos Milagres, passagem subterrânea com acesso à Rua Doze de Outubro. Pedestres que passam lá para chegar à Lapa de Baixo afirmam que a passagem está com bastante água mesmo nos dias sem chuva.