300 mil pessoas. É difícil imaginar população desse porte sem Hospital Público na cidade mais rica do País. Mas é assim na Subprefeitura Lapa. Pior, quando o edifício já existe: o Sorocabana.
Mas, em vez de funcionar como hospital, a Prefeitura o aluga para filmes e séries (!). Os Conselhos Gestores da AMA e do Hora Certa já registraram em ata as interferências no atendimento.
Porém, a gestão municipal, como na estadual e federal, tem desconsiderado o caráter deliberativo dos Conselhos. Decide com base em dados inexistentes e argumentos improcedentes – como na terceirização autoritária das UBS.
A cada absurdo, a Secretaria Municipal da Saúde dá explicação diferente. A bola da vez é a permuta do Sorocabana. Em declaração pública em agosto, o Secretário Edson Aparecido dava o prazo de uma semana; já é novembro e agora diz que o problema está no Estado. O partido é o mesmo nas duas gestões.
Todo esse descaso com a Saúde prejudica quem está mais vulnerável. Ou será que Covas, Doria e Secretários usam o SUS ou convênios particulares?
Por isso e muito mais, devemos nos mobilizar. Nesta segunda-feira, 25/11, há uma chance: a Audiência Pública, no Teatro Cacilda Becker, para tratar do Hospital Sorocabana e das UBS. Vamos reclamar o que é direito: Saúde Pública, universal e de qualidade. Nos vemos lá.