Conselheiros do Conselho Participativo Municipal (CPM) da Lapa se reuniram por videoconferência na quarta-feira (8). Entre os assuntos discutidos, esteve a resposta da Autarquia Hospitalar Municipal sobre um ofício enviado pelo CPM cobrando a reforma e inclusão do Hospital Sorocabana nos planos de contingência da Covid-19. A Autarquia afirma que, apesar de ser uma demanda legítima da população da Lapa e região, a reforma neste momento seria tecnicamente inviável.
O conselho entendeu como positivo o fato de ter recebido uma resposta oficial, já que diversos ofícios encaminhados anteriormente não foram respondidos. Pontua também que o momento de calamidade pública seria adequado para realizar as reformas que atendam as especificações sanitárias e estruturais que um hospital requer. Quanto às dificuldades relacionadas ao prazo para incluir o equipamento na estratégia de combate ao coronavírus, o grupo afirma que ainda não é possível saber por quanto tempo a crise irá durar, e que qualquer investimento realizado no hospital vai beneficiar a população.
Na quarta-feira (15) o conselho redigiu um novo ofício, destinado ao prefeito Bruno Covas e ao secretário municipal de Saúde Edson Aparecido, agradecendo a resposta da Autarquia Hospitalar Municipal e, entre outros assuntos, solicitando o laudo técnico que subsidie a resposta dada, de que os danos na estrutura do hospital são de alta complexidade.
Também foi solicitada uma vistoria de urgência nos andares desocupados do hospital, por membros do CPM da Lapa e conselheiros de saúde da região, tomando os cuidados necessários para evitar aglomerações e a propagação do coronavírus.
Segundo o novo ofício, o Hospital Sorocabana poderia ser uma solução para ampliar a oferta de leitos na cidade para usuários do SUS, uma vez que os equipamentos existentes estão sobrecarregados com pacientes de Covid-19. O hospital da Rua Faustolo poderia ser utilizado para internações relacionadas às doenças comuns.