A Rede Nossa São Paulo divulgou na terça-feira (5) a pesquisa “Viver em São Paulo – Especial Pandemia” realizada pela internet entre 17 e 26 de abril em parceria com o Ibope Inteligência. O estudo levantou as percepções dos paulistanos sobre a atuação dos agentes públicos durante o período de quarentena, bem como seu próprio comportamento.
Entre as informações divulgadas está que o trabalho realizado integralmente de casa é mais frequente entre os internautas da região Oeste (46%), enquanto os da região Norte destacam-se por não haver mudança no local de trabalho (55%). Cerca de metade dos entrevistados passou a trabalhar totalmente ou parcialmente de casa, sendo 35% os que passaram a realizar todo o trabalho em casa e 19% os que estão trabalhando parcialmente em casa. Já 64% dos entrevistados perderam renda por causa da pandemia, de forma integral ou parcial.
Os participantes também foram convidados a eleger as três coisas que mais sentem falta da vida antes do isolamento social. Frequentar o comércio, feiras, restaurantes, bares e shoppings é a opção mais citada, com 42% das menções. Em seguida está o contato físico com pessoas próximas (39%), encontrar as pessoas sem restrições (37%) e voltar a trabalhar ou trabalhar fora de casa (36%). Entre os internautas do Centro é maior o percentual dos que sentem falta de circular pelas ruas da cidade (30%, contra 22% no total de respondentes). Já os que residem na região Oeste destacam-se por serem os que mais sentem falta de viajar para outras cidades (29%, contra 14% no total da amostra).
Também foi constatado que 81% dos entrevistados acreditam que os moradores da periferia vão sofrer mais por causa da pandemia do coronavírus do que os moradores das outras regiões da cidade, 69% concordam que se não fosse o SUS, as consequências da pandemia seriam muito piores, 63% concordam que as empresas que demitem funcionários durante a pandemia deveriam ser punidas pelo governo e 54% acham que as medidas anunciadas pelo Governo Federal beneficiam mais as empresas do que os trabalhadores.
A pesquisa completa está disponível no site (www.nossasaopaulo.org.br).