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O desabamento da obra do Metrô abrindo uma cratera na Marginal Tietê impactou sensivelmente o trânsito no bairro, bem como na cidade como um todo. A região vive uma situação de equilíbrio, onde qualquer evento diferente causa inúmeros problemas.
Tivemos chuvas e ventos fortíssimos em janeiro, causando alagamentos no Viaduto Mofarrej e quedas de centenas de árvores que causaram episódios de falta de luz, com localidades que ficaram até 3 dias sem o reestabelecimento da energia. Em 2020 tivemos alagamentos que atingiram a Ceagesp e comunidades adjacentes, com prejuízos inestimáveis ao comércio e sofrimento da população carente. As obras da Ponte Pirituba-Lapa, se ficarem com as alças incompletas, causarão imensos transtornos e sobrecarga de trânsito interno na Lapa e Vila Anastácio.
O que há de comum em tudo isto? Todo ano acontece e não há solução. Há um projeto de drenagem parado há anos na Secretaria de Obras. A Enel e Prefeitura precisam organizar a poda de árvores e a limpeza de galerias e córregos – antes do período das chuvas. E projetos como o da ponte precisam ter os impactos avaliados. Oportunidade ao Prefeito Ricardo Nunes de fazer algo diferente de seus antecessores. Por sorte este ano não tivemos a combinação dos eventos, o que seria caótico somado a cratera.
