Perdas, danos e ganhos

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Não me recordo de chegar ao final do ano com um saldo tão negativo no meu balanço anual. E não estou falando apenas da questão financeira, mas principalmente da incômoda sensação de não ter feito tudo o que precisava. Na preservação de espaços, relações pessoais e profissionais, afetos e por aí vai.

Muito chato um texto baixo-astral para encerramento do ano. Mas felizmente a covid também nos brindou com a capacidade de esquecer tudo com mais facilidade. Pode ser útil para a evolução da espécie… A estas perdas também se somam a morte prematura de amigos e conhecidos. O envelhecimento precoce e a depressão de outros tantos. Não foi pequeno o estrago.

Para finalizar, se você já leu o editorial ao lado, estamos perdendo a nossa editora, uma rara mistura de juventude, seriedade, sensibilidade e talento. A mesma mistura que a está levando a novas e melhores oportunidades, justas e merecidas.

Quando já tinha quase perdido a fé no ser humano, participei da formatura do filho de um amigo. Médico aos 23 anos! Uma reunião saudável de alegria, afetos, recordações e muita esperança. E a grata sensação, por parte dos pais, do dever cumprido. Toda a sorte do mundo para a jovem jornalista, o jovem médico e para todos nós. Sinto que vamos precisar, e muito, para enfrentar o que vem por aí!

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