Depois de uma bem-sucedida estreia no mês de maio em Coimbra e, em seguida, esgotar ingressos em outras sete cidades lusitanas (Lisboa, Estarreja, Ponta Delgada, Porto, Ourém, Vila Real, Setúbal e Faro), Adriana Calcanhotto gira o Brasil com turnê do novo álbum Errante, que ela apresenta no Sesc Pompeia nos dias 27, 28 e 29 de julho, às 21h30.
Além de faixas do mais recente trabalho, como ‘Horário de verão’, ‘Prá lhe dizer’ e ‘Larga tudo’, o repertório é composto por hits da sua discografia, entre eles os clássicos ‘Vambora’ e ‘Maresia’.
Em “Errante”, disco no qual apresenta 11 canções inéditas, Adriana Calcanhotto canta a identidade a partir do movimento, em meio a canções de amor, de luto e de espelho. Esse novo trabalho é marcado pela escolha da alegria, a despeito das canções (poucas) que carregam o peso da tristeza. Até porque o disco responde ao desejo de expansão de Adriana, um reflexo natural ao período de recolhimento vivido entre 2020 e 2021, devido à pandemia. Ao contrário de “Só”, seu disco de 2020. que sublinhava aquela solidão enquanto ela era vivida, “Errante” quer, desde seu título, a porta afora.
Esse espírito se mostra não apenas nas canções, quase todas compostas a partir de 2020. As sessões de gravação, realizadas no estúdio da gravadora Rocinante (isolado em Araras, na serra fluminense, cercado de Mata Atlântica), eram a celebração do encontro represado. Afinal, “Errante” é o que se chama de um “disco de banda”. E por banda, entenda-se Adriana (violão e voz), Alberto Continentino (baixo, piano e lira), Davi Moraes (guitarra e violão) e Domenico Lancellotti (bateria e percussão), com o reforço dos sopros de Diogo Gomes, Jorge Continentino e Marlon Sette. Instalados na casa-estúdio, convivendo diariamente, os músicos construíram juntos com a cantora a sonoridade do álbum, num diálogo essencialmente musical. Ingressos: R$ 15 a R$ 50 – venda onlime pela plataforma Sympla e Bilheteria na Rua Clélia, 93.