ARTIGO
José Renato Nalini, secretário da Secretaria-Executiva da Mudança Climática da Prefeitura de São Paulo e autor do livro “Ética Ambiental”
Nossa economia linear é causa de muitos dos problemas que a humanidade enfrenta neste século. Fomos educados para usar os objetos até que eles cumpram suas funções e depois os descartamos. Isso produz tonelagem absurda de dejetos, que se passou a denominar “resíduo sólido”, um eufemismo para o que se chamava simplesmente “lixo”.
Acontece que esse “lixo” tem valor. É algo que pode ser reaproveitado. Que é feito com material custoso. Mal destinado, vai contaminar solo, atmosfera e água. Mas, reciclado, gerará renda e reduzirá os impactos prejudiciais impostos à natureza pelo descarte insensato.
Existem iniciativas interessantes na questão da reciclagem. Um dos bons exemplos vem da ABRERPI – Associação Brasileira de Empresas de Reciclagem de Pneus Inservíveis, que representa catorze empresas atuando nos setores de coleta, transformação e certificação de pneumáticos em todo o país.
Aprender a reciclar, destinar material aproveitável à reciclagem, é um dever cívico de cada ser humano preocupado com os rumos angustiantes da mudança climática. Interesse-se você também pela reciclagem. E veja o que pode fazer para torná-la uma prática permanente em sua vida.