José Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo
As mudanças climáticas tornaram-se assunto urgente. Interessam a todos. Ninguém escapará aos efeitos desastrosos dos fenômenos extremos que chegaram ao Brasil e nos afetam de forma inequívoca.
Há quem sustente que o ponto de inflexão – data em que a irreversibilidade do caos se definiu – já foi ultrapassado. Outros, mais otimistas, acreditam ao menos em mitigação e capacidade de adaptação dos humanos às novas condições terrenas.
O aquecimento global é causado pela emissão de gases venenosos, causadores do efeito-estufa. 61% deles provêm dos veículos. 31% da energia estacionária: nossas casas e empresas. E 8% dos resíduos sólidos.
Incrível a produção daquilo que já se chamou “lixo” e hoje é designado como “resíduos sólidos”. Neste ponto, mais até do que nos anteriores, é que a conduta cidadã pode contribuir para um futuro melhor. Descarte menos. Cuide daquilo que você produz de descarte. Não desperdice. Recicle, restaure, reforme, reinvente. Ainda é possível legar uma Terra menos ressentida aos nossos descendentes. Seja um adepto desta cruzada e dissemine a cultura do “nada em excesso”.
