A corrida eleitoral oficialmente acaba de ganhar as ruas, com os candidatos a prefeito e vereador, agora já formalizados, se movimentando para marcar presença em seus principais redutos de votação. A região da Lapa, ainda durante a fase de pré-campanha, aparece como território disputado pelos principais nomes que concorrem à prefeitura paulista – o atual prefeito Ricardo Nunes, do MDB, e seu maior opositor, Guilherme Boulos, do PSOL. Ambos organizaram recentemente por aqui eventos de grande porte para marcar o início de suas campanhas e buscaram conversar com a população e a imprensa local para saber mais sobre as necessidades e propostas de projetos para a região, o que, obviamente, são iniciativas bastante positivas.
Já entre os atuais vereadores e novamente candidatos a uma vaga no Legislativo municipal, temos vários nomes que conhecem bem o cenário lapeano, estando, até mesmo, envolvidos em importantes lutas dos moradores por melhorias na região. É o caso de Paulo Frange (MDB), que como médico vem acompanhando de perto as obras para reabertura do Hospital Sorocabana, a construção da nova UPA Lapa e da nova sede da UBS da Vila Ipojuca; de Eliseu Gabriel (PSB), que vem lutando pela conclusão das obras da Ponte Lapa-Pirituba; do hoje líder do governo Fábio Riva (MDB), figura importante na aprovação do PIU Leopoldina; e de Rubinho Nunes (UNIÂO), que tem atuado para acabar com os pancadões na região do Jaguaré e pela melhoria da zeladoria na área da Avenida Gastão Vidigal. Como novo postulante a uma cadeira na Câmara Municipal, temos ainda Carlos Fernandes, ex-secretário municipal de Abastecimento e Segurança Alimentar e subprefeito da Lapa por duas vezes, nas gestões de Gilberto Kassab e João Dória, e que, por isso, também conhece bem a nossa região.
Pode se dizer, portanto, que a Lapa hoje está bem amparada no âmbito do Legislativo. E é importante que continuemos a ter esse apoio, tanto dos nossos políticos já conhecidos como de outros que venham a se engajar nessa luta por mais desenvolvimento sustentável e qualidade de vida na região.
Apesar de morarmos em uma área privilegiada da cidade, ainda temos problemas graves a serem corrigidos, entre eles a falta de infraestrutura e a pobreza extrema em bairros como a Vila Jaguara e o adensamento desenfreado na Vila Romana e na Leopoldina – este último com possibilidade de se agravar ainda mais caso a revisão da Lei de Zoneamento acabe permitindo a construção de prédios maiores nas zonas próximas às linhas de ônibus, trens e metrô.
A parceria entre a população e os representantes do povo constitui o cerne de uma democracia. E é com esse trabalho conjunto que a Lapa e a cidade como um todo poderão melhorar cada vez mais.
