Numa área de 30.000 metros quadrados, onde funcionava a antiga garagem da CMTC, na Leopoldina, máquinas atuam no processo de descontaminação do terreno e remoção de entulho formado pela demolição dos galpões. Tudo para dar lugar ao projeto de construção de mais de 1.200 apartamentos do projeto da Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo, em regime de Parceria Público Privada (PPP).
A obra tem impactado na vizinhança, sobretudo nos condomínios vizinhos, onde existe o medo da proliferação do mosquito transmissor da dengue, por conta da abertura de cavas onde água barrenta fica acumulada, e o incomodo com a poeira levantada a cada movimentação das máquinas.
Em nota à imprensa, a Cohab esclarece que “o processo de remediação ambiental na área, com parecer favorável da CETESB, inclui a remoção de solo por óleo diesel, transportado com certificação ambiental (MTR/CADRI), e a abertura de cavas nos locais mais críticos” Essas cavas, segundo a empresa, são mantidas abertas para coleta e testagem das laterais e do fundo, garantindo a completa remoção do hot spot. No período de chuvas, “águas do lençol freático, superficial na região, podem migrar para as cavas, fato esperado no processo. Essas águas são tratadas, filtradas em carvão ativado e descartadas após atingirem os parâmetros adequados, não configurando risco de proliferação de mosquitos. As cavas serão fechadas a partir da próxima semana com solos limpos provenientes de jazidas aprovadas”, ressalta a nota.
Em relação à poeira que se espalha pelo ar, a Cohab garante que ela “não está associada a materiais contaminados”. Para reduzir o incômodo, os prestadores de serviço estão utilizando aspersão de água durante as atividades, como medida de mitigação.