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José Renato Nalini é Secretário-Executivo das Mudanças Climáticas de São Paulo.
O envenenamento da atmosfera com a excessiva emissão dos gases do efeito estufa é a causa dos fenômenos extremos que nos angustiam. Calor inclemente, seca e escassez hídrica, entremeadas por precipitações pluviométricas violentas, tudo isso é testemunho do aquecimento global que faz a Terra agonizar.
A despeito do retrocesso na geopolítica mundial, com o descumprimento dos compromissos assumidos em Conferências da ONU, a cidade de São Paulo mantém a sua meta rumo à descarbonização. O Prefeito Ricardo Nunes obteve o mais difícil: o financiamento de seis bilhões para aquisição de dois mil e seiscentos ônibus elétricos.
A empresa nacional consegue atender à demanda. A implementação esbarra na falta de infraestrutura. A concessionária não consegue oferecer a necessária base para a recarga das baterias.
Isso faz com que a municipalidade tenha de procurar alternativas. Uma delas é o uso do biometano, produzido a partir dos resíduos orgânicos profusamente produzidos na megalópole.
São Paulo, uma vez mais, no pioneirismo bandeirante que é seu carisma e reflete o acerto de seu lema: “Non ducor, duco”.