A Casa de Cultura do Parque inicia no mês de agosto o II Ciclo Expositivo de 2025, sob direção artística de Claudio Cretti, que abre no sábado, 2, e se encerra em 2 de novembro.
Na programação de abertura, às 17h, acontece a performance “ANINPI (Agua y sangre) “, da artista indígena Julieth Morales. A artista nascida na Colômbia, em 1992, apresenta sua investigação sobre identidade cultural feminina e ancestralidade. Seu trabalho se constrói a partir da conexão com as mulheres de sua comunidade, entrelaçando performance, vídeo, fotografia e instalação como formas de expressão ritual e de cura coletiva. Por meio da arte, Julieth busca reconstituir memórias, reencantar gestos cotidianos e afirmar a potência do território e da espiritualidade indígena.
Também a partir deste sábado, às 14 horas, tem início o Projeto 280X1020, com a exposição “É de SANTO, é de BARRO “, de Antônio Pulquério. A intervenção, que tem performance às 14h30 do artista no dia da abertura, subverte a lógica modular minimalista ao usar módulos artesanais de barro queimado. As peças, que remetem a Espadas de São Jorge ou Santa Bárbara, entrelaçam o terreno e o divino, refletindo o sincretismo cultural brasileiro onde santos católicos e divindades africanas se confundem. O artista produziu artesanalmente uma série de formas oblongas, colocadas dentro de pequenos potes, também artesanais, e presos, por sua vez, à parede da Casa. A visitação acontece de 2 de agosto a 2 de novembro, de quarta a domingo, das 11h às 18h.
No mesmo período, há, ainda, a exposição “Substrato”, que apresenta a pesquisa da artista Carolina Colichio. A artista utiliza fragmentos e imagens de paisagens em cerâmica e pintura, buscando dar visibilidade a existências e propor uma mediação da matéria. Suas peças, que remetem a fósseis e minerais, convidam à percepção do potencial ilimitado das coisas, fomentando uma natureza comum e interconectada.
A Casa de Cultura do Parque fica na Av. Prof. Fonseca Rodrigues, 1300 – Alto de Pinheiros.