A partir desta quarta-feira, 27, com a realização de uma oficina que reunirá a população local, a Subprefeitura Lapa dá o pontapé inicial para a elaboração do seu plano regional para o período 2026-2029. Com objetivos centrados nos espaços públicos e na integração de políticas setoriais, o documento deverá funcionar como um instrumento do Sistema de Planejamento Urbano da cidade como um todo, buscando contribuir para o relacionamento entre o poder público e a sociedade nas tomadas de decisão voltadas, especialmente, ao desenvolvimento sustentável de cada região.
Da forma que foi concebida, a elaboração do plano prioriza a escuta pública, dando a nós, moradores, a chance de expor nossas ideias para tornar o bairro onde vivemos um lugar cada vez melhor, para que, assim, cada família ganhe a qualidade de vida que sempre sonhou sem ter que sair do lugar onde mora. E se pensarmos em uma metrópole como São Paulo isso faz todo o sentido, já que só teremos uma cidade melhor planejada urbanisticamente a partir de políticas locais, que respeitem as características de cada região.
A concepção participativa dos Planos Regionais, partindo das diretrizes já definidas no Plano Diretor, baseia-se no entendimento de que a população deve ser cada vez mais parceira da Prefeitura nos processos de planejamento e não apenas consultada em determinados momentos. E, de novo, isso faz todo o sentido! Afinal, como afirmam os especialistas, a articulação entre políticas setoriais no território se dá, na prática da vida cotidiana da população, no espaço público, que é onde, efetivamente, as questões sociais, econômicas, culturais, políticas e ambientais se desenvolvem. Em compensação, a falta de articulação entre estas políticas se reflete na falta de qualidade e caráter dos espaços públicos, podendo gerar diversas incoerências e problemas na qualidade da vida urbana.
A participação social é elemento fundamental para identificar as potencialidades locais e eventuais novas demandas, fortalecendo a integração das ações de diversas áreas, como meio ambiente, mobilidade, habitação, cultura e saneamento ambiental, que deverão ser os pilares dos planos regionais das subprefeituras.
Cabe a cada um de nós, então, contribuir para que o documento final que a Sub Lapa apresentará seja eficiente, refletindo os nossos anseios. A Lapa, como sempre faço questão de repetir aqui, é uma das melhores regiões para se morar em São Paulo. Vamos, então, aproveitar essa chance de torná-la anda melhor.
