Eudoxios Anastassiadis, presidente do União Fraterna e CEO da Alfa Realty
Após uma, dentre tantas outras reuniões de preparativos para a festa dos 100 anos da Associação Beneficente União Fraterna, a reportagem da Página Editora, empresa responsável pela publicação deste jornal, me perguntou como eu imagino a entidade no ano de seu bicentenário.
Eu respondi que eu imagino a esquina das ruas Faustolo e Guaicucurus, local da sede da União, rodeada por prédios hightech e carros voadores cruzando os corredores da Água Branca, Lapa e Vila Romana.
E nesse cenário futurista, a União Fraterna vai estar aqui cumprindo a mesma missão que lhe cabe desde 21 de outubro de 1925: abrir seu maravilhoso salão para que as pessoas se encontrem, dancem, namorem, sonhem e viagem pela linha do tempo, e percebam quantas histórias de amores e desamores foram vividas nesse espaço.
Enxergo uma União Fraterna guardiã de memórias afetivas, não só da região da Lapa, mas dessa São Paulo cosmopolita, que na primeira metade do século XX acolheu imigrantes italianos, espanhóis, japoneses, húngaros, gregos e tantos outros.
Imagino que no ano de seu bicentenário, a Sociedade Beneficente União Fraterna continuará sendo o que foi desde sempre: uma maravilhosa fábrica de bons sonhos.
