Como de costume, o JG se despede de 2025 reunindo, em uma breve retrospectiva, aquilo que nossa comunidade perdeu e conquistou de mais importante ao longo do ano.
Em 2025, as notícias ruins ficaram por conta das irreparáveis perdas de lapeanos queridos, gente que muito contribuiu para o desenvolvimento de nossa região e para a melhoria da qualidade de vida de nossos moradores. E que, por isso, mesmo, além da saudade, deixa um legado inestimável de luta.
No início de agosto, perdemos Umberto de Campos Sarti Filho, que fundou e presidiu por anos a Associação Viva Leopoldina. Sarti lutou incansavelmente pela reabertura do Parque Orlando Villas-Bôas, pela melhoria da segurança e da zeladoria na região e ajudou a viabilizar um acordo para ajustar o PIU Leopoldina, projeto de intervenção que vai reurbanizar uma área degradada e dar moradia digna às famílias das comunidades Ceasa.
Já no final de setembro, a comunidade ficou de luto pela perda de Cleide Leonel Mendes, que por 11 anos atuou como supervisora de Assistência Social na região Lapa. Ao longo de sua gestão, pautada sempre pelo diálogo franco com as entidades regionais e a comunidade, Cleide participou ativamente da construção de uma nova rede de equipamentos voltados para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Em novembro, nos despedimos de Walter Rivetti, empresário e líder comunitário que atuou ativamente na região. Por fim, nesta semana a região sofreu mais duas grandes perdas: a do advogado Mário Hermelino Ferreira, que impulsionou o trabalho da OAB Lapa, além de deixar um forte legado de luta pela comunidade lapeana, e de Roberto Gertrudes, fundador do clube de futebol 11 Garotos.
Para esses três grandes lapeanos, as boas notícias do ano – entre as quais a inauguração da UPA Lapa, referência em pronto atendimento na cidade; a fase final de conclusão das obras de revitalização do Parque Orlando Villas-Bôas, reaberto agora às vésperas do Natal; e o avanço das obras da Linha 6-Laranja do Metrô, com previsão de inauguração de algumas estações já em 2027; além da confirmação do leilão do PIU Leopoldina para o primeiro semestre do ano que vem – certamente seriam motivo de orgulho e alegria. A concretização de uma luta pela qual se empenharam e que mobilizou a comunidade ao longo de anos.
Como eles nos ensinaram em vida, trabalhar por aquilo em que se acredita sempre vale a pena. Por isso, meu desejo é que entremos em 2026 com forças renovadas e prontos a lutar por algo melhor para nós e para quem nós amamos!
