A moradora da Lapa de Baixo, Edna Martins reuniu cópia do abaixo-assinado da Associação Amigos da Lapa de Baixo e reportagens sobre o incômodo causado pelo sobrevôo de helicópteros e protocolou a reclamação na ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil (Regional São Paulo), no Aeroporto de Congonhas e na Abraphe (Associação Brasileira dos Pilotos de Helicópteros), no Campo de Marte, pedindo providências quanto às rotas de aeronaves que sobrevoam as casas da Lapa de Baixo, tirando o sossego e a saúde dos moradores. Além do barulho que atrapalha o convívio social e a saúde auditiva, eles temem a queda de aeronaves como a que aconteceu, em julho, sobre o galpão de uma transportadora, na Rua Carijós (continuação da Avenida Santa Marina).O Serviço Regional de Proteção ao Vôo de São Paulo que gerencia o controle do tráfego de helicópteros no espaço aéreo já tinha anunciado a alteração da altitude das aeronaves de 150 metros para 200 metros do solo. Com tantas reclamações de perturbação e impacto sobre a vida e saúde dos moradores, a medida anunciada pela SRPV-SP começou a vigorar no dia 13 de dezembro. Segundo Edna, já dá para notar a diminuição no número de helicópteros que sobrevoam a região da Lapa de Baixo. “Mas ainda têm alguns (pilotos) que teimam em voar baixo. Acredito que seja de uma escola de pilotos. Vou tentar anotar o prefixo”, diz a moradora que luta pela mudança da rota sobre a área de residências do bairro.
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