Queda de helicóptero|assusta comunidade

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Aeronave foi retirado do galpão com ajuda de guindaste

Um abaixo-assinado dos moradores da Lapa de Baixo contra o sobrevôo de helicópteros já estava pronto para ser encaminhado aos órgãos da Aeronáutica e Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros), quando o helicóptero modelo Robinson 22 caiu na manhã de quarta-feira, 11, sobre o galpão de uma transportadora, na Rua Carijós (continuação da Avenida Santa Marina), ao lado da linha de trens da CPTM, na região da Lapa. Os dois pilotos da empresa Go Air morreram o local. Nenhum funcionário da transportadora foi atingido, mas o acidente deixou a comunidade ainda mais apreensiva. Moradores da Vila Romana preparam outro abaixo-assinado com a finalidade de afastar as aeronaves de suas casas. Eles reclamam do barulho causado pelos helicópteros, que prejudicam a saúde (auditiva) e o convívio familiar e social além do perigo de queda.
Em nota, a Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe) lamenta o acidente com o helicóptero de instrução Robinson 22 prefixo PT-HOL, que vitimou o instrutor de voo, Mailson Rocha Lopes, 23 anos, e o aluno do curso de Piloto Comercial de Helicóptero (PCH), Denis Frank Thomazi, 32 anos, ambos associados da entidade. O acidente ocorreu durante o trajeto de volta da aula de instrução realizado fora da área urbana. As causas do acidente ainda são desconhecidas e a investigação corre no 4º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, o Seripa IV. Para a Abraphe, o acidente foi uma fatalidade. A região da Vila Romana e Lapa de Baixo está abaixo da rota de helicópteros utilizada para acessos como os Aeroportos de Congonhas e Campo de Marte. A Abraphe lembra que o tráfego aéreo no local é permitido e está dentro do mapa de rotas de helicópteros na Capital. 

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