Foto:
Se no interior do cemitério lapeano a
comunidade se esforça para manter em ordem o Memorial do Conselho das
Associações Amigos de Bairro da Região da Lapa (Consabs) criado em 1994
como forma de reverenciar a memória de pessoas que se dedicaram a um
trabalho para a coletividade, a Prefeitura está longe de fazer a sua
parte. “Existe uma situação de abandono que não pode ser mascarada com
a pintura dias antes da comemoração dos Finados”, afirma o presidente
do Consabs, José Benedito Boneli Morelli. “Tem coisas que não saltam
aos olhos agora que não chove forte. Mas o verão está chegando e
qualquer pancada de chuva mais intensa traz problemas, já que o lençol
freático é supercifial”. A situação descrita por Boneli levada para o
campo técnico coloca a Prefeitura diante do problema do necrochorume
(líquido liberado pela decomposição dos corpos) misturado às águas
pluviais.
Externamente, o cemitério tem problemas de acessibilidade. “As calçadas
estão detonadas. É impossível circular com segurança. O muro do
cemitério é baixo e ainda por cima tem locais totalmente danificados”.
