A diretoria do Clube da Comunidade do Parque Continental (antigo CDM) realiza neste domingo, 13, a 11ª Festa da Cerejeira. Uma comemoração tradicional que no Japão é conhecida como hanami, para marcar o final do inverno e o início da primavera, ou o ingresso nas universidades e promoções para novos cargos.
Aqui a florada das cerejeiras é comemorada pela colônia oriental que adaptou a festa a realidade local, mostrando tradições da cultura milenar preservadas por japoneses centenários e seus descendentes que moram na região.
Segundo o presidente do Clube da Comunidade do Parque Continental, Paulo Koji Tsuchida, a festa é uma oportunidade de admirar a florada das cerejeiras, árvore símbolo do Japão, e desfrutar das diversas atrações artísticas e culturais como danças e culinária típica. “O objetivo é comemorar a floração das árvores e estimular a preservação da espécie, da cultura japonesa e de outras culturas com apresentação de danças e de receitas típicas. Este ano, também comemoramos o centenário da imigração japonesa com a dança dos cem anos e a apresentação do cantor Edson Saito, da colônia japonesa. O yakissoba, como sempre, será o carro chefe. Também vamos ter sushi, doces e churrasco entre os pratos além de muitos prêmios”, revela o presidente do clube convidando a comunidade para o evento.
A Festa da Cerejeira acontece das 11h às 17h na Avenida Francisco de Paula Vicente de Azevedo, 555, no Parque Continental. Outras informações pelo telefone 3766-1418.
Símbolo no Japão
A florada das cerejeiras, motivo da festa, foram plantadas, simbolizando e homenageando a comunidade nikkei que contribuiu para viabilização do arboreto do clube. São cerca de 30 cerejeiras, adultas, originárias do Nepal e conhecidas como variedade Himalaia. Seus frutos não são comestíveis, mas atraem e estimulam o desenvolvimento de populações de aves como bem-te-vis, sabiás e abelhas, por ser melíferas. Suas flores pendentes formam uma vastidão cor-de-rosa colorindo o Parque para a festa.
