O papel da Ouvidoria da Cidade de São Paulo não se restringe simplesmente a protocolar, por exemplo, uma reclamação parada num determinado setor da subprefeitura e cobrar um posicionamento da gestão local. Essa instância da administração municipal tem outras funções ainda desconhecidas pela população. É o caso da atividade de agente conciliador, algo que foi constatado de perto pela redação do JG.
Na quarta-feira, 4, o editor Eduardo Fiora participou de um encontro com representantes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), numa iniciativa da chefe de gabinete da Ouvidoria, Maria Lumena Sampaio. Ela acolheu uma demanda na qual o jornal expressava a preocupação com a falta de repostas da CET às queixas dos leitores em relação a problemas no sistema viário local. “Temos um papel de intermediar e conciliar conflitos de interesses, buscando a via do diálogo entre as partes”, explica Lumena.
Durante duas horas, técnicos e engenheiros da CET expuseram ao JG e aos representantes da Ouvidoria a dinâmica do sistema viário regional (Lapa, Leopoldina, Pompéia, entre outros bairros) e elencaram várias realizações já concluídas e que atendem às demandas dos leitores, como o caso da implantação de semáforo no cruzamento da Tito com Duílio.
Para que o fluxo de informações ente a CET e o jornal ganhe agilidade, os representantes da empresa gerenciadora do sistema viário se comprometeram a dialogar com seus diretores, em especial aqueles da área de Comunicação de modo a estabelecer uma interface mais adequada.