A Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) abriu no dia 30 de maio edital para contratação de empresa para a realização de levantamentos, análises e estudos para a elaboração do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) relativo às transformações advindas da Operação Urbana Água Branca. “Existe um projeto que reformula a Operação urbana. Ela passa a ser Consorciada, assim como outras já existentes. Dessa forma, a sociedade civil passará a ter assento no Conselho gestor desta Operação, que para ser aprovada precisa estar amparada por um RIMA”, explica a geógrafa Ros Mari Zenha, moradora da Lapa, e membro do Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável.
Treze anos após sua criação, a Operação Urbana Água Branca tem em caixa mais de R$ 35 milhões, recursos que deveriam ter sido aplicados em obras capazes de orientar o grande crescimento vertical da região, com reflexos diretos em bairros como Pompéia e Lapa.
A falta de obras, com tanto dinheiro em caixa, chamou a atenção de vários vereadores que começaram a questionar a Emurb sobre esse assunto. É o caso da vereadora Soninha (PPS), que enviou ofício pedindo esclarecimentos não só sobre a Operação Urbana como também em relação à situação jurídica da Casa das Caldeiras.