Clima de preocupação e cobrança por mais policiamento nas ruas. Esse é o quadro na Vila Hambuguesa depois de uma onda de furtos a estabelecimentos comerciais na região (Carlos Weber e Schiling). Entre o aniversário de São Paulo (25 de janeiro) e o Carnaval pelo menos três estabelecimentos foram saqueados durante a madrugada. “Quebraram a vitrine da loja, entraram e levaram tudo o que encontraram”, afirma uma comerciante, relatando o prejuízo que teve.
Tanto a Carlos Weber quanto a Schilling são ruas onde é comum a passagem de viaturas da PM, pois ambas estão na rota que leva à sede da Segunda Companhia do 4º Batalhão, localizada na Rua Passo da Pátria, onde também mais um lojista foi vítima de furto de mercadorias. Após o Carnaval, a onda de violência atingiu bancas de jornal na Hamburguesa. Em dezembro, outros dois estabelecimentos comerciais da rua Schilling também foram alvo da ação de bandidos.
Moradores e comerciantes pedem providências à PM no sentido de garantir tranqüilidade durante o dia e, sobretudo, à noite e na madrugada. “Estamos cientes das ocorrências. É nosso dever zelar pela segurança da população, por isso estamos empenhados em colocar um novo esquema em prática na região, intensificando as rondas”, garante o comandante do 4º Batalhão, coronel Nicanor Ribeiro de Camargo Neto.
Entrevistado pelo JG, o superintendente da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, Lys dos Santos, se comprometeu a dialogar com o comandante da PM para falar sobre a onda de violência na Hamburguesa. “Desde já nos colocamos à disposição da Polícia Militar para, em conjunto, verificarmos que ações podem ser tomadas para dar segurança ao comércio local”, afirma Lys.
