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Descentralizar as atividades da Ceagesp pode ajudar na revitalização da Leopoldina. É o que defende Paulo Murad, assessor do Sindicato do Comércio Atacadista de Flores e Plantas do Estado de São Paulo, ao falar do projeto Mercado das Flores, o ambicioso projeto da Prefeitura de São Paulo, que cria no bairro um novo espaço para esse tipo de atividade exercida atualmente de forma improvisada no interior do entreposto da Avenida Gastão Vidigal. “O bairro, os produtores e comerciantes só têm a ganhar com essa proposta de se construir um grande mercado paralelo à linha férrea desde a ponte do Jaguaré até a estação Ceasa da CPTM”, avalia Murad. “Quem trabalha com esse tipo de atividade terá melhores condições de acesso e logística. O entorno ganhará uma área nobre, com arquitetura arrojada e que tem tudo para se tornar referência nesse tipo de atividade, englobando vendas para o atacado e para o varejo”.
Ao todo, o Mercado das Flores ocupará 76 mil m², onde serão implantadas plataformas para o correto desembarque das mercadorias, amplo estacionamento para o público em geral, e mais de 300 lojas destinadas ao comércio varejista. “Defendemos que tais espaços sejam destinados aos comerciantes que já atuam na Ceagesp e àqueles que mantêm lojas na região da Lapa, Leopoldina e bairros vizinhos”.
O projeto idealizado pela São Paulo Turismo (SPTuris) é considerado a primeira Parceria Público Privada do governo Gilberto Kassab. A empresa vencedora do processo de licitação, Construtora Marquise, será a responsável pela construção do Mercado das Flores investindo R$ 20 milhões, tendo como contrapartida a exploração do negócio.
O Mercado funcionará seis dias por semana, de terça-feira a domingo. A área destinada ao varejo terá 310 boxes/lojas. O estacionamento terá 935 vagas para automóveis e caminhões e 110 vagas para motos. A entrega da obra deve acontecer entre setembro de 2008.
Estímulo ao comércio
Na elaboração do projeto do Mercado das Flores, os governos do Estado e do Município se comprometeram a, preferencialmente, estimular o comércio varejista da região da Lapa, Leopoldina e adjacências de modo que os lojistas locais pudessem alugar os espaços disponíveis no novo centro florista. “Por conta disso é que estamos divulgando o esquema de funcionamento do Mercado”, afirma Paulo Murad. “Estaremos presentes no lançamento da Revista da Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo, na próxima segunda-feira (às 19h30, Espaço Armazém) para conversar com os
