O promotor de Habitação e Urbanismo do Ministério Público de São Paulo, Marcelo Ferreira de Souza Netto, esteve reunidos com a Subprefeita da Lapa, Luiza Nagib Eluf, para cobrar providências quanto as reclamações apresentadas pelo presidente da União de Moradores da Vila Anastácio, Walter Auad Bustamente, sobre irregularidades na região da Vila Anastácio.
Entre os problemas apontados por Bustamente estão demolições feitas sem alvará, áreas municipais ocupadas irregularmente, galpões sem recuo que prejudicam a ventilação nos imóveis vizinho, estacionamento de caminhões em cima das calçadas e o fechamento e uso irregular da Rua Fortunato Ferraz como estacionamento de caminhões das empresas Atlanta, Camil e Sadia.
Segundo o líder comunitário, a representação ao MP foi feita (em junho de 2006) por que o Subprefeito anterior, Paulo Bressan, não quis ouvir as reivindicações da comunidade. “Segundo o subprefeito seria necessário que se formalize as denúncias “, relatou Bustamante.
De acordo com ele, o fechamento da Fortunado Ferraz, na época da instalação do Extra, resultou em maior fluxo de caminhões dentro da vila, abalando a estrutura das casas com rachaduras, desvalorizando os imóveis. “Também temos áreas municipais sendo utilizada indevidamente. Nos já temos problemas com o trafego pesado dentro do bairro, são 42 linhas de ônibus, e ainda existe a possibilidade de abrir a Domingos de Moraes, criando uma alça de acesso para Anhanguera e Marginal”, justifica Bustamente o pedido de transparência na construção do Complexo Anhanguera .
A subprefeita explicou que muitas das reclamações são de responsabilidade de outros órgãos e. Apesar de não ter parceria com o Governo do Estado nas obras do Complexo Anhanguera ela vai buscar informações para o relatório que terá que enviar ao promotor 30 dias após a reunião marcada para o próximo dia 27, às 15h30, no salão da Paróquia Santo Estevão Rei, na Rua Martinho de Campos. Eluf pretende reunir outros órgãos como a CET para apontar soluções à comunidade.