Prostituição causa controvérsias

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As duas reportagens veiculadas pela Rede Globo dando conta da existência de esquema que controla e estimula a prostituição infantil dentro e fora da Ceagesp, geraram reações de protesto e indignação por parte de permissionários e diretoria do entreposto.
O JG circulou pelos pátios da Ceagesp e flagrou conversas nos boxes de comercialização de alimentos. “Sou ‘de menor’, mas sou decente. Meu trabalho é limpo”, afirmava uma garota que percorria o entreposto vendendo café. “Do jeito que fizeram a matéria, parece que todo mundo aqui estimula a prostituição”, reclamava um permissionário.
Na reportagem da Globo, a Polícia Militar diz que não tem autorização para atuar dentro da Ceagesp, um órgão federal.
“A Policia Militar não pode ficar interferindo numa área de responsabilidade federal, de competência especificamente do governo federal”, justifica Alaor José Gasparotto, da PM.
A Ceagesp, por sua vez, diz que os seguranças encaminham os casos à polícia. “Nós temos uma delegacia aqui perto, então é levado ao 91º DP e feito um boletim de ocorrência”, afirma o diretor da Ceagesp, Luiz Ramos. “Nós não temos nenhum caso de registro”, rebate o delegado Aldo Galeano Júnior. “Se tivesse seria objeto de análise, mas os crimes de prostituição não foram encaminhados ao 91 DP”.
Segundo a reportagem, a investigação em andamento é do setor de inteligência da Polícia Civil, que quer saber como 300 seguranças que trabalham dentro da Ceagesp não sabiam de nada.
A direção da Ceagesp divulgou nota de esclarecimento sobre a notícia (veja abaixo), contestando o teor das reportagem que foram ao ar por duas noites consecutivas.

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