Por mais que alguns setores da comunidade tenham lutado, o início da construção dos prédios que abrigarão a mais nova unidade da Fundação do Bem Estar do Menor (Febem) é algo imediato. Segundo Gláucia Mendonça Prata, presidente do Movimento Popular da Vila Leopoldina, que recolheu 5 mil assinaturas entre moradores da região contrários à chegada da Febem ao bairro, engenheiros estiveram recentemente no local da futura unidade Leopoldina (um terreno indicado pelo governo do Estado ao lado do Cadeião de Pinheiros). “Foi feito um acordo com a Escola de Samba Unidos do Peruche para que ela desocupasse essa área logo após o Carnaval. Isso foi cumprido. Assim, as obras terão início quase que imediatamente”, lamenta ela.
Embora reconheça que o processo de instalação da Febem no bairro é algo sem volta, Gláucia diz que a mobilização comunitária continuará. Ela, mais uma vez, faz um apelo ao moradores. “Vamos agora lutar por medidas compensatórias. Pressionaremos o governo do Estado de São Paulo para que traga ao bairro algum tipo de melhoria seja na área do meio ambiente, cultural ou mesmo da sáude”, afirmou a presidente do Movimento Popular da Vila Leopoldina.