Em busca de novos clientes

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Ichikawa: trabalho em equipe para dinamizar as vendas

FERNANDA DIAS

Atrair mais fregueses e fidelizar a antiga clientela. Essas questões serão prioridade para o atual administrador do Mercado Municipal da Lapa, Yoshio Ichikawa, que há um mês assumiu o cargo. Entre outras melhorias, está o processo de revitalização do local e a reforma do estacionamento em frente ao shopping, que atualmente está sendo ocupado por vendedores ambulantes.
“A intenção é fazer com que o cliente encontre no mercado como um local agradável para se fazer compras”, diz Ichikawa sobre a importância de uma maior aproximação entre comprador e vendedor.
De acordo com o novo administrador, essa relação, que é uma das qualidades do Mercado da Lapa, precisa ser melhor explorada. Segundo ele, pelo estabelecimento circulam, diariamente, 8 mil pessoas, número que aumenta para cerca de 20 mil aos sábados e na véspera de datas comemorativas.
Dentro desta campanha de melhorias no local, o administrador quer viabilizar promoções para aumentar a clientela. ” Estamos pensando em unir comerciantes de cada segmento para que, juntos, possam comprar mercadorias em grande quantidade e criar promoções”, revela o administrador a respeito de uma das estratégias para atrair o público consumidor.
Já o trabalho de revitalização, ainda sem um cronograma definido, ficará por conta da Subprefeitura Lapa e da Secretaria Municipal de Serviços (SMS). O estacionamento, cedido à subprefeitura pela Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) em 1994, está previsto para ser desocupado e utilizado por clientes do mercado já na segunda quinzena deste mês. O local também passará por reformas para melhor atender a demanda dos clientes. Hoje, o estacionamento localizado debaixo do viaduto da lapa tem capacidade para abrigar aproximadamente 50 veículos.
O Mercado Municipal da Lapa foi inaugurado em 24 de agosto de 1954, com apenas 40 boxes prontos (num total de 106 planejados na época), a maior parte deles ocupados por comerciantes de um extinto mercadinho da Rua Clélia. Os comerciantes, em sua grande maioria, eram imigrantes recém-chegados da Europa, principalmente da Itália. Hoje, são 96 barracas atendendo a população da Lapa e de outros bairros da cidade.

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