Centro educacional promove inclusão social

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Tratar de pessoas com deficiência mental, mostrando-lhes do que são de fato capazes, desenvolvendo para tanto, soluções simples e eficientes. Este é um dos principais fundamentos do Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar – CIAM, uma entidade civil sem fins lucrativos, fundada em 1959, com o objetivo de promover a inclusão social de crianças e adultos com necessidades especiais. Hoje, o CIAM atende cerca de 400 “educandos”, divididos em três unidades: Centro de Educação e Desenvolvimento (CED), Centro de Estimulação Essencial (CEE) – ambos no Jaguaré – e Aldeia da Esperança (Rodovia Tancredo Neves).
Segundo Andréa Man de Carvalho, coordenadora técnica do CIAM, o CED tem por objetivo prestar serviços a pessoas com necessidades especiais a partir de dois anos de idade, procurando desenvolver as suas potencialidades e prepará-los para a sua inclusão na sociedade e no mercado de trabalho. “Aqui as crianças trabalham dentro de salas mistas. Desde cedo, aquelas com necessidades especiais estudam em conjunto com alunos não deficientes. Esta convivência permite que grupo como um todo cresça na questão do relacionamento humano”.
Outro aspecto importante e que atua de forma a complementar esse processo de inclusão é o trabalho de parceria com a comunidade. Andréa explica que esse convívio com o entorno é muito importante. “A comunidade tem um papel fundamental dentro do processo de inclusão. Exemplo disso são os diversos projetos que temos em parceria com o Continental Shop- ping, além de empresas e comércios locais”.
Já o Centro de Estimulação Essencial nasceu graças ao apoio da Fundação Elijass Gliksmanis e o Banco Bradesco. O objetivo do trabalho dessa unidade é prestar serviços para crianças com distúrbios do desenvolvimento (físico, psíquico e emocional), desde o nascimento até a adolescência, nas áreas de prevenção, orientação familiar, estimulação e reabilitação.

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