Obra provoca suspeita

0
852

RENATA DE GRANDE REPÓRTER

A suspeita de que a Telemar estaria construindo uma antena de telefonia celular num terreno da rua Guaipá, na Vila Leopoldina, fez com que a Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba) protocolasse na Subprefeitura da Lapa um pedido de verificação de regularidade de obra. Este terreno localizado na rua Guaipá, entre os números 953 e 975, que antes abrigava uma agência do Banco Francês e Brasileiro, foi adquirido pela empresa, responsável pela operadora de telefonia celular OI. Essa suspeita dos moradores teria sido confirmada pelos próprios operários responsáveis pela obra, que já está em andamento.
A grande preocupação dos moradores é com relação a antenas de telefonia celular que emitem radiação e que podem provocar câncer. De acordo com o presidente da Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança (Assampalba), Roberto Rolnik Cardoso, para qualquer obra é necessário ter especificações técnicas básicas como identificação do projeto por placa externa , arquiteto e empreiteira responsável. No caso da construção de uma antena, as especificações são bem mais detalhadas. “É necessário ter a aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), aprovação do Comando da 4ª Zona Aérea do Ministério da Aeronáutica, o Termo de Responsabilidade Técnica (ART) pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de São Paulo), e aprovação da Prefeitura”, afirmou Cardoso, lembrando que neste caso, ainda existe a legislação do novo Plano Diretor que define, para a região onde está localizado o terreno, um controle de gabarito de altura máxima de edificações de 25 metros, a partir do nível do solo.
A líder do Movimento Popular da Vila Leopoldina, Gláucia Mendonça Prata, afirmou que já alertou o subprefeito a respeito destas suspeitas. “Apenas um tapume cobre e esconde a construção, sem haver nenhuma identificação externa da empresa responsável pela obra. Queremos saber o que será construído de fato no local”, declarou Gláucia Prata, solicitando providência por parte das autoridades locais.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA