JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER
Os moradores estão assustados com a onde de criminalidade na Vila Romana. Além dos constantes furtos de automóveis, os donos de estabelecimentos comerciais, principalmente nas ruas Marcelina e Caio Graco teme ser assaltados, como aconteceu com uma pizzaria e uma farmácia. Houve também invasões nas residências nas ruas Mário e Marcelina. Há cerca de dois meses, um jovem foi baleado com três tiros na Rua Vespasiano.
No dia 18 de maio, Andréa Felippe Locchi, moradora há um ano e meio na Marcelina, teve sua casa invadida por dois homens. Andréa foi obrigada a ficar trancada no banheiro enquanto a dupla roubava um lap-top, palm-top, uma TV 14 polegadas e uma câmara fotográfica digital. Márcia de Almeida Camillo teve seu carro furtado na tarde do dia 12 de maio. Seqüestros relâmpagos em frente ao Olympia preocupam a comunidade. Cenas de motoqueiros atacando idosas e levando suas bolsas começam a ficar cada vez mais comuns, além de assaltos a prédios nas ruas da região.
Segundo os moradores, três policiais militares – cabo Inácio, soldados Prado e Neto – passam com as viaturas nas redondezas, mas, com o aumento do comércio na Vila Romana, são necessários mais efetivos. Todos afirmaram que as ocorrências foram registradas na 7ª Delegacia Participativa da Lapa.
Cansados, os moradores decidiram enviar um abaixo-assinado com o nome de perto de 100 pessoas para as autoridades policiais se sensibilizarem sobre os casos e à Subprefeitura da Lapa, pedindo a poda de árvore e melhor iluminação pública.