JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER
O Pelezão não é mais o mesmo. Há quatro anos a comunidade e a administração municipal têm se empenhado para que a área de 900 mil metros quadrados do Clube da Cidade do Alto da Lapa tenha condições de uso. Foram plantadas trilhas de hortênsias, íris-da-praia e agapanos. Também foi feito o cultivo de 450 ipês e cerejeiras para comemorar o aniversário de São Paulo. Com o apoio da direção do Pelezão, o cuidado de cerca de 30 moradores, liderados por Amelia Yano, melhoraram o estado de abandono que se encontrava o clube antes de 2001.
Segundo Amelia, o mato estava alto logo na entrada do Pelezão. “O plantio contínuo de mudas e o cuidado diário de membros da comunidade tem dado outra cara para o clube”, relembra a moradora. A Subprefeitura da Lapa e a Secretaria Municipal de Esportes também recuperaram a piscina, reformando as bombas a troca de filtros e todo o encanamento; recuperação o piso das quadras, construção das quadras poliesportivas duplas, iluminação no campo de futebol, trilha de caminhada reformada e ampliada, recuperação da jardinagem. “Uma das grandes obras que fizemos no Pelezão foi a captação da água da mina, economizando 70% no consumo diário de água”, explica Velfrides Antonio Barreto, diretor do Pelezão entre 2001 e 2003.
Existem, porém, algumas pendências que necessitam ser feitas. Falta, por exemplo, reconstruir a pista de atletismo no campinho, reparar o piso perto do ginásio, iluminar a pista de cooper. Barreto sugere que a nova administração utilize a água da mina na piscina depois de se fazer a filtragem e misturar com o cloro. Segundo laudo técnico da Supervisão de Esportes, a água pode ser usada na piscina.
Outra medida importante para a próxima gestão na Subprefeitura da Lapa seria aproveitar as instalações do telhado do ginásio para aquecer a água no chuveiro, por meio de energia solar. Segundo Barreto, as chapas de alumínio que compõem o telhado são condutoras de calor que pode ser aproveitado no banheiro do ginásio. Outra proposta de Barreto seria a instalação de uma área para esportes radicais, como rapel urbano, tiroleza, pontes pêncil (baseada em cabos) de pneu, ponte de tarzan (duas cordas paralelas), além de espaço para travessias.