Apresentação de projeto

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JOSÉ DE OLIVEIRA JR. REPÓRTER

Em reunião na Subprefeitura da Lapa, quarta-feira passada, dia 21 de julho, a Empresa Municipal de Urbanização (Emurb) e os engenheiros da PlanServ apresentaram aos moradores um projeto, com duas alternativas para obras de macrodrenagem de combate às inundações nas bacias dos córregos Sumaré e Água Preta. Segundo o engenheiro da Emurb, Maurício Prado, as duas propostas de reforço das galerias subterrâneas já existentes conduziria a água até o Rio Tietê, viabilizando o transcurso das águas durante as fortes chuvas, que atingem Pompéia e Sumaré.
A primeira alternativa prevê a intervenção em 12 seções de canalização nos dois córregos. O objetivo é reforçar a galeria do córrego Sumaré, que desce pela Rua Caetés até a Avenida Sumaré, seguindo pela Avenida Antártica, cruzando as avenidas Francisco Matarazzo e Marquês de São Vicente, passando por baixo da via férrea, até desembocar no Tietê.
Por sua vez, a canalização do córrego Água Preta, conduzido da Rua Heitor Penteado até a foz do Rio Tietê, passando pela Avenida Pompéia, também seria reforçada. Por esta proposta, haveria uma interligação entre os dois córregos na Rua Turiaçu, por meio de uma canalização extra, medindo quatro por 2,50 metros. A obra está avaliada em cerca de R$ 39 milhões.
A segunda proposta não prevê interligação na Turiaçu porque seriam construídas duas galerias adicionais, que seguiriam paralelamente até desembocar a água no Rio Tietê. A obra é mais cara, custando aproximadamente R$ 45 milhões. Segundo o engenheiro da PlanServ, Antonio Carlos De Martin, a construção causaria mais transtornos porque se iniciaria do Rio Tietê até os bairros. A Emurb e a PlanServ acreditam que a primeira proposta seja a mais viável econômica e urbanisticamente.
O piscinão foi descartado, segundo Prado, por causa da falta de área pública disponível, com necessidade de desapropriação, sendo economicamente inviável. Além das duas propostas, a Emurb e a PlanServ avaliam que medidas emergenciais como a instalação de 935 metros de tubulação trariam melhorias. As 35 bocas de leão especial, 19 bocas de leão dupla, 10 bocas de lobo dupla, 25 poços de visita e 40 chaminés para poços de visita serviriam para amenizar o problema das enchentes. Haveria sete intervenções nas ruas adjacentes à Sumaré e outras 10 nas redondezas da Avenida Pompéia. A obra de porte menor só aumentaria a captação das águas na superfície, levando-as para as galerias existentes. O investimento é de cerca de R$ 1 milhão.
O subprefeito da Lapa, Adaucto José Durigan, reconheceu que não há recursos para as obras grandes e pelo fato de estarmos em período eleitoral, mas se comprometeu a encaminhar o projeto de R$ 1 milhão, que poderia ser iniciado e completado ainda este ano, com recursos da Operação Urbana Água Branca, que conta com perto de R$ 6 milhões depositados na Emurb.

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