A Estação Ciência inaugurou na quarta-feira, dia 23 de junho, a exposição “Dinossauros e Pterossauros: Momentos da Vida Primitiva”. Com curadoria do professor Luiz Eduardo Anelli, a mostra faz uma viagem ao tempo geológico, com o objetivo de mostrar ao público a história da vida na Terra e decifrar seus mistérios.
Foram montadas réplicas de dois animais pré-históricos: o dinossauro Allosauros fragilis e o pterossauro Anhangüera piscator. Na mesma área, estão expostos 12 monstruários com modelos e fósseis de plantas e seres que viveram na Terra há milhões de anos. A exposição ainda conta com cinco vídeos com animações sobre o assunto.
As réplicas foram construídas pela Ophicina Naval, com o apoio financeiro da Fundação Vitae, da Universidade de São Paulo e do Museu de Geociências, com a curadoria científica dos professores Doutor Luiz E. Anelli e Thomas R. Fairchild, ambos do Instituto de Geociências da USP.
O Allossauros fragilis viveu no final do Período Jurássico da Era Mezozóica, entre 154 e 144 milhões de anos atrás. O nome Allosaurus quer dizer “lagarto diferente”, porque suas vértebras diferem das vértebras de outros dinossauros. O Allosauros fragilis foi o maior dinossauro predador de sua época, um carnívoro esguio e veloz. Seus braços eram fortes e suas mãos possuíam dedos com garras de até 15 centímetros de comprimento. Sua boca era equipada com 70 dentes que alcançavam 20 centímetros de comprimento.
O Pterossauto Anhanguera pistacor viveu no Brasil há cerca de 110 milhões de anos, no Período Cretáceo, onde hoje situa-se a Chapada do Araripe, nos Estados do Ceará e Piauí, a região mais fértil em espécies de pterossauros do mundo. Seu corpo era um pouco maior do que o de um cachorro grande, mas sua envergadura chegava a cinco metros. Era um predador voador, com focinho longo, munido de dentes longos e afiados.
Dinossauros e Pterossauros: Momentos da Vida Primitiva
Estação Ciência. Grátis.
Rua Guaicurus 1.274/1.394, Lapa.
Mais informações pelo telefone 3675-8828
ou pelo site www.eciencia.usp.br.